A compreensão da dislexia passou por muitas transformações ao longo da história. O termo “dislexia” foi mencionado pela primeira vez em 1887 pelo oftalmologista alemão Rudolf Berlin, que usou a palavra para descrever pacientes com dificuldades específicas de leitura e escrita, apesar de inteligência e habilidades cognitivas normais. Nos anos que se seguiram, especialistas debateram se a dislexia era um problema visual ou de outra natureza.
Desafios Iniciais na Compreensão da Dislexia
Foi só no século XX, com o avanço da neurociência e da psicologia, que se identificaram as bases neurológicas da dislexia. Estudos mostraram que a dislexia tem causas genéticas e que o cérebro de uma pessoa com dislexia processa a linguagem de forma distinta. Hoje, a dislexia é entendida como uma diferença no processamento fonológico e ortográfico que afeta a leitura, escrita e ortografia.